Livros

Grilhões Partidos

Se você estiver deprimida não leia este livro. Li e não gostei, não neste momento, ele fala de obsessões. É bom, porém no momento certo.



Mentes Perigosas - O Psicopata Mora ao Lado

Este título é de um livro que li e que gostei muito. Que nos ensina a reconhecer e nos proteger de pessoas frias e perversas, sem sentimento de culpa, que estão perto de nós. A escritora é Ana Beatriz Barbosa Silva Autora de Mentes Inquietas. Descobri neste livro que psicopata não é só aquele dito como criminoso. O psicopata pode estar em qualquer lugar e ser qualquer pessoa, como foi mostrado na novela Caminho das Índias feito pelo personagem de Letícia Sabatella, que fez muito bem a Ivone e que convenceu quase todos os personagens com sua aparencia de boazinha e coitadinha. Não vou dizer aqui que devemos tomar cuidado com todas as pessoas que aparecem nas nossas vidas, mas que devemos sempre prestar atenção nas atitudes e comportamentos de todas as pessoas que convivem conosco. Os psicopatas não podem ser considerados loucos pois eles são bastante inteligentes e sabem muito bem tudo que estão fazendo, nunca sofrem com o que fazem. São egoístas e tudo que fazem é pensando no seu bem estar, se casam apenas para estarem bem na sociedade, pois não constumam gostar de seus filhos e nem de seu companheiro. Neste livro a autora cita alguns casos de histórias reais que aconteceram, irei citar aqui o caso em que eu achei mais chocante.
       Como o caso ocorrido em Goiânia no dia 17 de março de 2008. Dois investigadores de polícia receberam uma denúncia anônima que os levaram até o apartamento da empresária de construção  Sílvia Calabrese Lima, de 42 anos. Sílvia foi presa em flagrante por maltratar e torturar uma menina de 12 anos que morava com ela havia mais ou menos dois anos. A menina foi encontrada com os braços acorrentados a uma escada de ferro, amordaça de gaze e esparadrapo embebida em pimenta, vários dedos das mãos quebrados, a maioria das unhas arrancadas, marcas de ferro quente pelo corpo e dentes quebrados a marteladas completavam o quadro de atrocidades. Quando perguntada por que agiu daquela maneira com a menina, a agressora respondeu: "Na minha cabeça, eu não achava que tava torturando, eu achava que tava educando".


Fonte: revista Veja, ed. 2.053, Ed. Abril, 26/3/2008; programa Fantástico, Rede Globo, exibido em 23/3/2008.


Caso gostem de leitura e queiram saber mais sobre este assunto, não deixem de ler este livro extraordinário.